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Longevidade na melhor idade: 05 dicas para não perder o pique

De acordo com o Estatuto do Idoso, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos se enquadram nessa fase da vida. Ela também é chamada de melhor idade, pois nos últimos anos os idosos estão desfrutando muito mais da vida.

Com uma vida mais longeva – ou seja, que dura mais -, os brasileiros estão vivendo até, em média, até os 76,3 anos, segundo dados das Tábuas Completas de Mortalidade, divulgado pelo IBGE.

Para termos de comparação, em 1940, as pessoas viviam 30,8 anos a menos no país. A cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, apenas 259 chegavam aos 80 anos ou mais. Em 2018, esse número subiu para 637.

O segredo da longevidade

São os avanços da medicina e da ciência que proporcionam que as pessoas ganhem cada vez mais anos de vida. Porém, nem sempre viver mais é sinônimo de viver melhor.

As doenças crônicas ainda são muito comuns em pacientes idosos. É o caso de câncer, problemas pulmonares, diabetes, osteoporose, entre outras.

Além disso, doenças cardiovasculares, derrames e infecções também são comuns e a frequência de doenças mentais, como depressão, demência e Alzheimer atinge 30% desse público, segundo estudo recente divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Somam-se a esse cenário programas sociais de aposentadoria, assistência e inclusão da melhor idade pouco animadores, o que resulta em maior dificuldade para que os idosos que vivem no Brasil possam aproveitar a vida.

O verdadeiro segredo da longevidade é ter condições, oportunidades e ferramentas de vencer os empecilhos para ter uma boa qualidade de vida.

Muito idosos já estão superando as adversidades com as dicas a seguir para manter a energia lá em cima.

Praticar exercícios

Pesquisas da Universidade de Oslo mostraram que exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso, e, de acordo com estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, idosos que fazem 30 minutos diários de atividades de intensidade baixa reduzem em 17% o risco de morte.

Antes de iniciar qualquer prática, é essencial que o idoso faça uma consulta com um geriatra para avaliar se está apto e entender suas limitações.

Os exercícios mais adequados são aqueles sem impactos, como caminhadas, alongamentos, yoga e hidroginástica. Eles ajudam a fortalecer a musculatura de pernas, costas, abdômen e braços e a estabilizar os joelhos, evitando lesões por fraqueza muscular e dores pelo corpo.

No entanto, idosos que estão com a saúde e condições em dia podem praticar atividades de moderada e alta intensidade.

Meditar

A atividade é um do segredos para a longevidade dos povos orientais. Por lá, o autoconhecimento e a sabedoria adquiridos ao longo dos anos com o auxílio, entre outros fatores, da meditação, são muito valorizados.

Meditar transmite a sensação de bem-estar em qualquer idade. Para aqueles com 60 anos ou mais, a atividade também é uma forma de encarar o processo de envelhecimento como mais naturalidade. A meditação também auxilia na melhora da disposição, da postura e da respiração, que tendem a piorar na melhor idade.

A meditação pode ser feita por apenas alguns minutos – 5 a 10 minutos já são suficientes. Basta encontrar um espaço silencioso e agradável onde seja possível sentar ou deitar, fechar os olhos, ficar atento à respiração e deixar os pensamentos fluírem.

Para quem está começando, colocar uma música ou contar com um guia pode ajudar a entrar no clima.

Viajar

Na melhor idade, é comum que o idoso reduza seu ritmo de trabalho ou opte por se aposentar. Entre as atividades possíveis para realizar no tempo livre estão as viagens, que tendem a ser deixadas em segundo plano durante a vida produtiva.

Uma pesquisa britânica realizada pela empresas Nuffield Saúde e Kuoni Travel revelou que tirar aquelas férias ajuda o turista a se desligar dos problemas e do estresse do dia a dia, o que contribui para melhorar a pressão arterial, o sono, e reduzir níveis de glicose no sangue.

Para os idosos, viajar também faz muito bem para a socialização, pois a situação favorece interações com amigos, familiares e desconhecidos.

Os destinos devem considerar as preferências dos idosos, mas também é preciso avaliar se a pessoa está apta para realizar certos passeios, se o hotel atende às necessidades, se o voo está liberado pelo médico e muitos outros fatores. Também é muito importante que o idoso tenha um seguro de saúde para evitar imprevistos na viagem.

Fazer trabalho voluntário

A oportunidade de realizar algum tipo de trabalho voluntário significa menos estresse, menor índice de depressão, mais socialização e maior satisfação com a vida para os idosos.

Quem está sofrendo com as mudanças causada pela aposentadoria pode encontrar no trabalho voluntário um recomeço e um novo propósito de vida.

O voluntariado pode ser feito pelos idosos para outros idosos mas também para jovens, crianças, animais e até mesmo para o meio ambiente. O mais importante é encontrar uma causa com a qual se identifique e que seja capaz de executar sem danos.

Cuidar da saúde

Estar com a saúde em dia é essencial para que as pessoas com mais de 60 anos possam aproveitar a vida.

Portanto, os check-ups de rotina e o acompanhamentos com especialistas devem ser realizados periodicamente, e qualquer dor ou sintoma deve ser levado a sério e investigado. Além disso, é preciso sempre seguir as recomendações dos especialistas quando houver.

Idosos que têm doenças crônicas precisam redobrar os cuidados médicos. Realizando o acompanhamento correto do problema e respeitando as orientações médicas, é possível viver por mais anos e com mais qualidade de vida.

Também é recomendado que os idosos cuidem da saúde mental. Eles podem ser atendidos por psicólogos, terapeutas, psiquiatras e demais profissionais que ajudarão a tornar os dias mais leves.

Essas são só algumas maneiras de para não perder o pique de viver. Quem está na melhor idade com certeza vai encontrar a fórmula certa para si enquanto aproveita os próximos anos de vida.

Fonte: Seguros Unimed